Resposta curta: a escova progressiva age na haste do fio, não na raiz — portanto, não deveria causar queda “pela raiz”.
O que muitas pessoas percebem como “queda” após o procedimento costuma ser quebra (o fio parte ao meio por dano químico/térmico) ou um aumento de queda reacional quando há irritação do couro cabeludo.
O que a progressiva faz no cabelo (de verdade)
- Atua nos comprimentos e pontas, promovendo alisamento e redução de frizz.
- Exige altas temperaturas de prancha/escova para “selar” o efeito.
- Se mal executada ou combinada com química intensa, pode deixar o fio poroso, áspero e quebradiço.
Queda x quebra: como diferenciar
- Queda (pela raiz): o fio sai com bulbo (base esbranquiçada), há perda de volume/densidade.
- Quebra: o fio parte no comprimento, sem bulbo; aparecem pontas brancas e sensação de “afinamento” nas pontas.
Muita “queda” pós-progressiva é, na prática, quebra por dano térmico/químico.
Quando a progressiva pode piorar a queda (indiretamente)
- Produtos irregulares ou mal formulados (ex.: alto teor de agentes agressivos) → irritação/queimadura do couro cabeludo e eflúvio (aumento temporário da queda).
- Tração excessiva ao escovar/pranchar → alopecia por tração.
- Acúmulo de químicas (ex.: descoloração + progressiva em curto intervalo) → fragilidade extrema e quebra.
- Aplicação na raiz ou contato prolongado com o couro cabeludo → risco de sensibilidade e inflamação.
Segurança do produto e da técnica
- Exija procedência: use apenas produtos regularizados e em salões/profissionais de confiança.
- Evite formulações com “formol” como alisante (restrito pela regulação brasileira); mesmo conservantes com formaldeído têm limites baixos.
- Ambiente ventilado, teste de mecha e teste de sensibilidade são indispensáveis.
- Nunca aplique sobre couro cabeludo lesionado/irritado.
Cuidados antes, durante e depois
Antes
- Avaliação do couro cabeludo (oleosidade, caspa, sensibilidade).
- Teste de mecha se o fio já tem química/descoloração.
Durante
- Produto longe da raiz; temperatura controlada; evite tração forte.
Depois
- Cronograma capilar:
- Hidratação 1–2x/semana (água/maciez)
- Nutrição 1x/semana (óleos/lipídios para reduzir frizz)
- Reconstrução a cada 15–30 dias (aminoácidos/proteínas; sem exagero)
- Hidratação 1–2x/semana (água/maciez)
- Protetor térmico sempre que usar secador/chapinha.
- Espaçar retoques (8–12 semanas) e não somar químicas no mesmo dia.
- Shampoos suaves nos comprimentos; condicionador/leave-in nas pontas.
Alternativas para reduzir frizz sem progressiva
- Escova modeladora com protetor térmico (sem química).
- Tratamentos disciplinantes sem formol e máscaras de alto poder emoliente.
- Cortes que favoreçam caimento e finalizadores anti-frizz.
Quando procurar um especialista
- Queda acentuada por > 3–4 semanas, coceira/ardor, vermelhidão ou crostas no couro cabeludo.
- Quebra generalizada após química/escova.
- Dúvida entre queda real e quebra.
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